sábado, 31 de maio de 2008

Desabafos sem nexo (I) ...

Não ainda não tenho bébés, nem virão tão cedo (pelo menos planeados), mas 5a-feira o Salvador fez 2 aninhos e o ano passado ofereci-lhe este sling da Rosa Pomar. Encontrei-a por acaso e achei aquilo tão giro que, apesar de ser para o meu priminho, tinha que o comprar!!! Lindo é passear com ele na rua e ver as reacções das pessoas!! Hehehe!!
Ando meia stressada. Já venderam o Spa lá do hotel e nós agora temos que optar entre continuar na Starwood mas noutro posto, ou continuar com o mesmo posto, mas na Caroli Health Club. Quase todas trabalhamos aqui pelas regalias que temos nesta cadeia internacional e não por ser um Spa. Por outro lado, nenhuma outra função para além do Spa nos interessa no hotel.
Para além de tudo isto, ando dividida entre as duas casas e, se há coisa que me põe os nervos em franja, é a desarrumação portanto devem imaginar como estou com coisas de um lado, tralha do outro!! :S Hoje vou entrar 3 horas mais tarde (porque tinha acumulado de horas extra) só para ver se ponho alguma ordem nisto. Já lavei a casa-de-banho até ao ínfimo pormenor (até dá gosto entrar, quase que fico encegueirada com o brilho do branco), já esfreguei a varanda toda, agora falta a sala, fazer o almoço e saltar para a outra banda desarrumar malas e arrumar armários. O que vale é que fomos suficientemente espertos para no outro dia irmos lá limpar a casa. Agora é só pôr as coisas no seu lugar.
Vai ser um dia de meio lufa-lufa, ainda por cima as minhas costas ainda não estão a 100% desde 2a-feira passada. Fui mergulhar de manhã e quando estava a vestir o fato para o mergulho da tarde fiquei paralisada e já não me mexi mais. :S Fiquei na carrinha enquanto eles mergulhavam e passei esse dia e a 3a-feira de cama a tomar anti-inflamatórios e a pôr uma pomada na zona lombar.
Pronto, já me calo. A ver como vai ser o dia de hoje. :D

terça-feira, 27 de maio de 2008

Doggys

Acabei de ler o livro "Marley e Eu" de John Grogan. Escusado será dizer que ri-me às gargalhadas e chorei que nem uma perdida! Acho que é preciso termos cães em casa para nos apercebermos das coisas que ele escreve. "Humm, já vi isto nalgum lugar!" :D
Tivemos 3 cadelas que já foram para um cantinho no Céu dos Cães. A Helga foi a primeira a chegar lá a casa. Rafeirinha, preta. Ofereceu-me a minha tia e quando a minha mãe a viu fez logo as perguntas do costume: Vais cuidar dela? Dar de comer? Limpar xixis e cócós? Eu claro que disse que sim, mas digamos que acabou por não ser bem assim. Era super-apegada às pessoas e estava sempre a pedinchar por umas palmadinhas na cabeça e umas festas na barriga. Como fazia a minha irmã a imitar a Mafaldinha: Pat, pat, pat. Num Natal recebi a Yusky, uma Husky Siberiana branca e de olhos azuis. Era mais independente, mas não deixava de ser mimada como todas. A última a chegar foi a Lola. Uma Basset Hound que a minha irmã recebeu para os anos. De morrer a rir só para olhar para a figura dela, aqueles olhos "pingões", aquelas orelhas enormes e aquelas patinhas gordas e minúsculas. Assim era a nossa família. O meu pai o único macho e 6 fêmeas a chatear-lhe o juízo. Os anos foram passando e elas foram envelhecendo. Companheiras de brincadeiras e de cumplicidades, começaram a ficar velhinhas, velhinhas. Pêlos brancos, audição fraquinha e visão turva. A descrição do Marley no fim da sua vida, lembra-me a Helga, por isso chorei tanto. Quase não se aguentava de pé, doía-lhe tudo, mas não se queixava. Olhava para nós com aqueles olhos grandes, como que a pedir desculpa, cada vez que fazia xixi e não sentia. Ficava empapada e lá andávamos nós a limpar o seu rabinho molhado e a trocar de mantas por baixo do seu corpo. Chegou um dia em que caíu na cozinha e jogada contra a parede não se conseguia levantar. Estavamos eu, a minha irmã e a minha mãe lá. As três a chorar, sabíamos qual a decisão a ser tomada. Com a Yusky, tal como Marley, devido aos tumores que tinha, sujeitar-lhe a uma operação e a uma recuperação dolorosa na idade avançada em que estava só iria ser mais doloroso para ela. Ligou-me a minha mãe, estava eu a trabalhar, e perguntou-me o que achava. Preferia que não sofresse mais. A Lola teve que ser operada a uma hérnia cervical que lhe tinha deixado tetraplégica e logo recuperou para paraplégica. Tínhamos uma equipa de 4 terapeutas só para ela. O meu pai ou a minha mãe sujeitavam-se a dormir na sala para de duas em duas horas virar o seu corpinho roliço e não ficasse com escaras. Depois eu e a minha irmã fazíamos sessões de fisioterapia, mexendo-lhe as patinhas e compramos-lhe uma piscina de bébé para exercitar os músculos. Chegou a andar de carrinho de jardineiro nas patas de trás, feliz e contente. As da frente faziam força e as de trás, apoiadas no carrinho com rodas, lá iam de arrastão. Essa morreu nos meus braços. Estava sozinha em casa e levei-a à rua para fazer xixi. Quando a voltei no cobertor para a arrastar para dentro de casa deu um último suspiro e lá ficou. Que desespero!! Sensação horrososa. Voltei para a sala e fiquei com ela ao meu lado até que chegassem os meus pais. Como diz o livro: "Tenho saudades (dele) de fazer doer cá dentro." Eles são os nossos melhores amigos, estão sempre à nossa espera e só querem uma festa como recompensa.
"Um cão não julga os outros pela cor da pele, credo religioso ou classe social, mas sim por o que elas têm dentro de si mesmas. Um cão não se interessa em saber se somos ricos ou pobres, educados ou ileterados, burros ou inteligentes. Dêem-lhe o vosso coração e ele dar-vos-á o seu."
Assim eram as nossas fattos, alegres, divertidas, brincalhonas e nossas amigas. Fizeram asneiras, como todos os cachorros, mas nem por levar um raspanete ou umas palmadas de vez em quando deixavam de estar ao nosso lado. Um dia, inclusive, a Helga mordeu a minha irmã, mas foi sem querer. A minha irmã apareceu por trás de repente e ela, como não se apercebeu, defendeu-se. Rasgou o lábio à Sofia. Nos dias seguintes andava sempre cabisbaixa como que a pedir desculpa pela grande asneira que tinha feito. Não foi por isso que deixaram de ser amigas.
Como acredito em renovação de energias, pouco depois de ficarmos sem cães, deixaram-nos uma rafeirinha minúscula à porta de casa. Foi adoptada como Lucky. Depois um mestre, onde eu trabalhava, deu-me mais uma rafeirinha que ficou como Xica. E por fim, à porta de nossa casa, apareceu mais um rafeirinho, desta vez MACHO!, que se veio a chamar Sebastião. E voltou o ciclo de energia a estar completo. Desta vez com uma pequena alteração no género masculino.
Sempre nos irritaram cães pequenos e agora temos três ratazanas a correr pela casa. Fazem-nos rir e ficar com os cabelos em pé cada vez que resolvem roer um móvel ou saltar para cima da mesa para roubar os restos de comida. Uma casa sem cães fica meia vazia. Falta movimento, algo para nos chamar a atenção e que nos venha receber aos saltos cada vez que chegamos a casa, como se estivéssemos estado 1 ano longe!
As outras nunca serão esquecidas, mas cada um tem o seu lugar no nosso coração e no centro da nossa família.

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Happy couple

São pequenos os pormenores que vão criando hábitos, rotinas e sensação de casal. Apercebemo-nos disso quando:
* Ele usa a minha bolsa ao ombro, orgulhoso e sem se procupar com olhares atravessados;
* Pode um de nós dormir com a boca encostada ao nariz do outro, com bafo-de-bode e o outro já nem se apercebe;
* Já não temos que fugir para a casa-de-banho cada vez que os ares intestinais começam a querer sair;
* Eu uso a sua roupa na rua e ele "herda" chinelas de praia minhas;
* Quando um chega cansado, o outro faz-lhe as mordomias todas;
* Um faz xixi e só puxa a água depois do outro fazer também;
* Já nem oiço o seu roncar;
* Ele já tolera e sabe como lidar com as minhas mudanças de humor repentinas;
* E muitas outras coisas...

terça-feira, 20 de maio de 2008

Ahhh

Isto de ser vegetariana e intolerante à lactose não é tarefa fácil. Quer dizer, em minha casa é, agora numa cantina de hotel nem por isso!! Carne todos os dias e massas com natas os restantes!! Pior é tentar explicar porque tenho uma alimentação especial. Não há pachorra! Pareço um ser vindo do outro mundo! JURO!! Olham-me com aquela cara: "E se te curasses ó berlina!"
Bem, saímos do trabalho e fomos jogar bilhar. Ao menos tenho um grupinho simpático por estas bandas. Fiz esta sopa de cogumelos e, modéstia à parte, está muito boa. Experimentem.

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Back home

Pior do que sair de casa às 10:30h da manhã e chegar às 22:30h porque tenho que esperar 8 horas no aeroporto, é chegar a casa e nem ter a minha cama feita!!!!
Semana complicada, compreendo.
Cortou-se no dedo enquanto estava a cozinhar e pergunto, rectoricamente, ao meu lado mais fundo e desmazelado se isso me acontecesse, eu não limparia o sangue espalhado no chão, mesa e parede!!!
Enfim...

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Waking up

Scrach,Scrach,Scrach, arranham a porta, click, a porta abre-se, catapum, saltam para cima da minha cama, schlep, schlep, schlep, lambem-me a cara toda, grrrrr, começam na brincadeira os três em cima de mim e da minha cama, catapum, trum, trum, trum, saltam da cama e descem as escadas a correr.

E assim começa o meu dia. :D

domingo, 11 de maio de 2008

Got home

Na fila de embarque para o Funchal:
" - Guilhermooo, queres que eu te vaia aéi buscar pelas oralhas?Ah piqueno do cão!"
O madeirense é lindo e é bom estar em casa!!!

sábado, 10 de maio de 2008

Vacaciones

Imagem
Comecei hoje de férias! :D Tãooo boommm! Aproveitei para ir mergulhar de manhã. Acordei com as amígdalas inchadas, mas como o nariz estava bem, toca a ir para baixo de água. Fomos a um sítio chamado El Puertito. Uma praia pequenina cheia de barquinhos de pescadores e montes de mergulhadores. Já lá tinha estado porque é sítio de tartarugas, mas nunca tinha estado com tanta gente ao mesmo tempo. Éramos todos de grupos diferentes, mas estavamos 16 pessoas a entrar ao mesmo tempo. Mulher só eu!!!!
Adoro estar lá em baixo e só ouvir o fuuuu-xuuuu, fuuuu-xuuuu da nossa respiração com o regulador. A primeira tartaruga apareceu discreta, a comer as suas alguinhas e sem ligar nenhuma a quem estava à volta. Disse-lhe adeus de mansinho e ela piscou-me o olho. A segunda, muito maior, fitou os olhos do Jan a pedir comida. Como não tinha, deu-lhe com a patinha no fato e voltou-se para o Hank. Voltou a fazer a mesma coisa e depois chegou a minha vez. Olhos nos olhos e disse: "Trazes-me comidinha?". Eu disse-lhe que não e ela foi-se embora. Foi lá acima respirar e voltou para baixo, mas já não quis mais nada connosco. Tenho que explicar que elas aproximam-se tanto porque estão habituadas a que os mergulhadores lhes dêm comida. É uma forma de as manter por aquelas bandas. Foi uma sensação única. Da última vez que lá estive toquei numa tartaruga, mas ela estava a nadar e nem parou. Esta esteve mesmo estática à nossa frente e o comportamento dela confirmando se nenhum dos três tinha nada para oferecer foi lindo!
Eu ainda por cima que não sou nada fã de desenhos animados, cada vez que vou lá para baixo vou imaginando coisas assim ou assim. Hihihihihihi!!!
Ah, e fiz a minha boa acção recolhendo um saco plástico do fundo. Assim pelo menos posso evitar que uma destas tartarugonas morram asfixiadas.
Apesar da garganta e dos intestinos mal, foi um bom começo das curtas férias. Amanhã vou até casa.

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Benção de finalistas

Recebi as fitas da minha prima Carolina e da minha amiga Mariana. Escrevi-as ambas com muito carinho e muita saudade, mas também com desejos de muita felicidade. Pelos vistos chegaram no mesmo dia porque hoje recebi mensagens delas a dizer que as receberam e que gostaram muito. A Cawol disse que "lagrimou" um pedacinho e acho super-normal. Quando foram as minhas foi igual. Parecendo que não já passaram quase 3 anitos! Sniff! :( Quando as escrevemos pomos um pedacinho de alma, Imagem
lembramos convivências e trazemos ao presente boas recordações. Tudo misturado o que traz? Lágrima certa e gargalhada solta. Melhor ainda é lê-las passado uns anos. A mim aconteceu-me em Dezembro. Não se passaram muitos anos, mas é o suficiente para voltar a cair aquela lágrima. Desta vez é porque nos lembra os bons tempos de faculdade. Pelo menos falo por nós. Às vezes apetece tanto voltar atrás no tempo.

quinta-feira, 8 de maio de 2008

You've got mail

Adoro receber correio. Também é bom receber mails, mas uma carta é uma sensação óptima. Abrir a caixa do correio e ver um envelope que não é um extrato bancário nem a conta de alguma coisa, com o nosso nome escrito à mão. Sabes que é para TI!!!

Bem, mas continuando, recebi o convite para o casamento dos meus amigos da faculdade: Joana e Paulo. Está lindo e só de saber que foram eles que fizeram todos os convites à mão, ainda melhor. Ah, e o pormenor em Braille está o máximo. Ora não fosse o Paulo de Educação Especial e a Joana Ergonomista virada para a acessibilidade. :D Heheh.

É bom vermos os nossos amigos a crescer. Já é o segundo casalinho. :D Yeahhh!!

Entretanto anteontem fiz esta receita. Não é nada de especial e eu como não sei fazer comida só para uma pessoa, já vomito strogonoff!! Isto porque o David vive no hotel e eu tenho que acabar com os restos dê por onde dê! Só eu!!! :S

PS - Atenção que na receita mudei o creme fraiche por leite de soja e a manteiga por azeite. Para os milhões de leitores invisíveis que surgem na minha cabeça e não saibam isto deve-se à minha intolerência à lactose.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Good things

Oh joy, oh joy!! Encontrei uma nota de 50 euros perdida na carteira. Hehehehe!! É tão bom como isto acontece. Oh happy day!! Yeahhh!!

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Não custa saber sempre um pouco mais

Ontem estive até às 2 da matina a ver um documentário sobre Chernobyl. Impressionante as coisas que passam neste planeta e as sequelas que deixam. Lembro-me uma vez que fomos passar uma semana às Selvagens e estava lá um biólogo alemão a verificar os níveis de radiação nas ilhas. 20 anos depois!!!!!!!
A TVE2 é mais ou menos como a nossa RTP2. Dá coisas de interesse. Deve ser do número!!