Não, não é a típica massa com atum. Que por típica mesmo assim já é muito subjectivo porque cada casa tem a Sua típica massa com atum. Bem, deixando-me de tentar filosofar alguma coisa e não chegar a lado nenhum, fica aqui uma receita daquelas em que se vai deitando ingredientes e logo se vê o que dali vai sair. Como sempre, não tenho medidas de nada. Olhómetro gente, olhómetro é muito importante na cozinha! Moving on, numa frigideira deitar azeite, um pouco de gengibre em pó, noz moscada em pó, umas folhinhas de louro e uma pimenta vermelha sem sementes picada (para quem aprecia esta maravilha da Natureza). A esta mistela juntar cebola e pimento picado e deixar refogar em lume brando até estar tudo molinho. Adicionar atum, um fiozinho de molho de soja e leite de soja q.b. até ficar um molho suficientemente líquido para "regar" a massa previamente cozida. Nota: O leite de soja, além de dar a consistência ao refogado, ajuda a cortar o sal do atum e do molho de soja senão fica uma coisa meia intragável. Adeuzinho e bons cozinhados!
quinta-feira, 28 de maio de 2009
quarta-feira, 27 de maio de 2009
sábado, 23 de maio de 2009
Palavras
E nestes dias reencontrei-me com Jorge Palma através do livro de Clara Pinto Correia "No meio do nosso caminho".
Muitas pessoas são anti Jorge Palma, mas eu até gosto do senhor. Acho que tem umas letras engraçadas. E uma das minhas frases favoritas que alguém um dia me disse está pintada na parede do meu ex-quarto em Lisboa: Que a dependência é uma besta/Que dá cabo do desejo/E a liberdade é uma maluca/Que sabe quanto vale um beijo.
E a escritora também diz umas coisas com razão, coisas que toda a gente diz para com os seus botões, mas nunca em alta voz: * Os pobres fodem mais do que os ricos. A vida resume-se ao trabalho e a ver reality shows na tv. O tempo que têm livre não sabem fazer outra coisa. Por isso os bairros pobres é só dezenas de miúdos a correr pelas ruas fora. Os ricos têm cinema, estreias, teatros, concertos, jantares e muito mais coisas para fazer que põem essa tarefa de lado; * Todos os casais de longa data sofrem algum tipo de interferência a dada altura do casamento. Há uma paixão avassaladora que surge numa terceira pessoa. Podem escolher por ignorá-la ou mudar a vida. * Muitos dos casais antigos, mesmo que já não estejam enamorados, não se separam porque estão cómodos assim. Porque têm as suas rotinas e esquemas e que um sem o outro não vai funcionar. Companheirismo. * Os homens e as mulheres, mesmo sendo da mesma espécie, hão-de ser sempre raças distintas. Eles fazem sempre os mesmos erros. Elas fazem sempre os mesmos erros. E assim há-de continuar a ser.
E 4 dias de folga dá em:
- Ir à praia tirar de cima esta côr branca enferma. Sim aqui já é Verão e, mesmo com protecção 50, o meu amigo herpes resolveu dar o ar de sua graça. Não esqueça de mim não que você fica uma gatinha com essa beiçola de neguinha...
- Constatar que cada vez ando mais paranóica com o Sol e tudo o que possa fazer mal porque besunto-me mil vezes com protecção 50. Deve ser da idade. 'Tou mesmo a ver que se tiver miúdos vão andar feitos múmias de creme na praia de tão brancos que lhes vou pôr!! Arre!!
- Experimentar esta massinha com ervilhas (mais coisa, menos coisa) que fica muito boa. Rápida, fácil e barata. E o rapaz comeu tudo e lambeu os dedos. Há que educar o paladar filha, há que educar o paladar (frase batida lá em casa e que tem toda a razão de existir porque é bem verdade).
- Comecei aulas de alemão com uma colega e ela de português. A ver no que vai dar esta salsada!
domingo, 17 de maio de 2009
E já que a palavra da moda é esta
A crise segundo "Einstein"
"Ninguém pretende que as coisas mudem se faz o que sempre tem feito. A crise é a melhor bênção que pode ocorrer às pessoas e aos países, porque a crise traz progressos. A criatividade nasce da angústia, como o dia nasce da noite escura. É na crise que nascem as invenções, as descobertas e as grandes estratégias. Quem supera a crise, supera-se a si mesmo sem ficar "superado".
Quem atribui à crise os seus fracassos e penúrias, violenta o seu próprio talento e respeita mais os problemas do que as soluções. A verdadeira crise é a crise da incompetência. O inconveniente das pessoas e dos países é a esperança de encontrar as saídas e soluções fáceis. Sem crise não há desafios, sem desafios, a vida é uma rotina, uma lenta agonia. Sem crise não há mérito. É na crise que se aflora o melhor de cada um. Falar de crise é promovê-la, calar-se sobre ela é exaltar o conformismo. Em vez disso trabalhemos duro. Acabemos de uma vez com a única crise ameaçadora que é a tragédia de não querer lutar para superá-la."
Albert Einstein
E assim é. Saber dar a volta por cima. Começar alguma coisa nova. Aguentar as rédeas do que se tem. É por isso que o ser humano é um ser fantástico. Adapta-se, ou é obrigado a adaptar-se, mas fá-lo com todas as suas forças.
sexta-feira, 15 de maio de 2009
Talk about changes
Eu, euzinha tenho andado a levantar-me às 7 da manhã para ir correr com o D. Eu que nem para o Pai Natal me levanto cedo da cama, que sou a pessoa que mais adora ronha neste mundo, que a preguiça é o seu nome do meio. Eu que sempre disse que não gostava de correr e no máximo andava muito rápido. E o pior, o pior é que sou eu a puxar por ele feita comandante da tropa. Esquerdo, direito, hop, um, dois, um dois, maaaarrrchaaarrr!! Quem te viu e quem te vê Maria Albertina!!! É a idade filha, é a idade!
E em Tenerife
Tudo sigue na mesma. O meu Porqui agora tem um amigo. É o Doggy. Recebi no dia da Mãe e agora já têm a companhia um do outro para brincar durante toooodooo o dia.
E fomos buscar o baby que já estava em processo de cura à quase 4 meses. Está vivo e é o importante. Ah, e para os mais leigos no assunto, aquela espécie de pedras no vaso não são cagalhões de um corvo errante. É um adubo todo x-p-t-o que o senhor fez questão de nos dar um saquinho e estampado na cara dele estava: Não dou nem um mês para que estes me estejam a bater à porta outra vez... Raios partam os miudos!
segunda-feira, 11 de maio de 2009
E na Madeira
Foi mais uma semana de descanso. Conheci a Q. e gostei muito de estar com ela. Foi um à-vontade muito natural, como se já nos conhecêssemos de antes. Nao sei se por sermos madeirenses que se conheceram através dos blogs, se por sabermos que os nossos pais se conhecem, mas acho que foi mesmo porque somos duas miúdas porreiras e simpáticas. Hehehe! A semana passou rápido a visitar família e amigos, concerto de órgao na Igreja do Colégio, férias matrimoniais (ou namorais como o quiserem chamar, já que nao somos matrimónio. Cada um para o seu lado que de vez em quando só faz é bem), o Dia da Mae passado com a Mae, Festa da Flôr vista no Funchal (coisas que nao aconteciam à muito tempo) e, está claro, metida na cozinha sempre a experimentar coisas novas que até ficaram muito boazinhas. E pufti-puft lá foram quase 10 diazinhos num abrir e fechar de olhos.
Paris
Continua no mesmo sítio. Os monumentos estao todos lá direitinhos. E mais uma vez fiz o roteiro turístico que toda a gente faz quando faz a sua primeira visita a Paris. A minha foi a terceira, mas nao foi por isso que deixou de ser bonita. Aliás, consegui notar as diferenças no meu crescimento. A primeira vez com colegas e professores onde era excitante estar fora de casa com os amigos. A segunda vez com a minha família onde foi interessante aprender que a Bastilha já nao existia desde o tempo de Luis XVI e esta agora onde percebi que cada vez ando menos consumista. Lojas? Nem vê-las. Nao tenho paciência e muito menos para dar 500€ por uma bolsa quando posso dar muito melhor uso a esse dinheiro de outra maneira. É assim que tenho vindo a crescer, menos consumista, ou consumista para o essencial. Às vezes caio no exagero, mas onde vivo também nao preciso de muito. É o facto de trabalhares de farda diz-me a Inês. Pois é verdade, mas tem o seu lado positivo que é o de poupar dinheiro para poder fazer outras coisas. Descobri que os japoneses andam a nadar em dinheiro porque é vê-los cheios de sacos da LV, Chanel, Armani, o que seja caro, eles têm. E que sejam felizes. Ámen. :P Descobri que andamos com um standard alto a nível de comida, ou melhor, já o sabia, só vim comprovar. Assim sendo, onde gastamos mais dinheiro foi na comezaina, até mais que na estadia. Ficamos em hotéis da companhia e NAO nos podemos queixar porque ficamos em hotéis de 5 estrelas em pleno centro da cidade a preço da chuva. Isto tudo tem o seu lado positivo. Um mais antigo e um mais recente e o mais engraçado era ver a cara de espanto dos bellboys ao ver-nos arrastar as malas pela avenida fora para apanhar o metro em vez de ter uma limusine ou um táxi finess à espera na porta.
Romântico? Sim foi, mas isso pode ser em qualquer lugar do mundo se para isso estiverem predispostos. Honestamente achei Praga um ambiente mais romântico do que Paris. E assim se passou uma semana com um tempo espectacular de Primavera, algumas fotografias tiradas (muitas de carros antigos porque vimos a saída para uma corrida à volta de França), mas acima de tudo descansados, mesmo com a enorme quantidade de quilómetros que percorremos a pé durante todo o tempo.
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